O banco de dados do Kuadro, site voltado para conteúdo de reforço, que já possui mais de 40 mil alunos inscritos, sendo pelo menos 60% provenientes de escolas públicas, mostrou que 70% dos estudantes optam por videoaulas mais curtas e a grande maioria com exemplos práticos.
Os dados demonstram que cada vez mais os vídeos se estabelecem como complemento do ensino, seja presencial ou não. Amanda Wada ingressou na Universidade Federal Fluminense no curso de Desenho Insdustrial em 2014. Durante os anos em que fez curso preparatório para o vestibular procurou nos vídeos disponibilizados na internet e em plataformas de ensino um meio de relembrar as aulas do ensino médio e complementar o material passado pelos professores. “Queria relembrar as aulas que já tinha assistido e as que não havia entendido com o professor do cursinho”, conta.
Comportamento compartilhado por outros alunos, que procuram reforçar o aprendizado com os vídeos. No entanto, existe toda uma estratégia e preparo para elaborar as videoaulas e, consequentemente, conquistar os alunos. Necessidade que se torna ainda mais evidente no contexto da educação online. Amanda lembra que um ponto negativo dos vídeos e que os professores devem ficar atentos é o fato de, em sua grande maioria, não possuírem canais que possibilitem o esclarecimento de dúvidas: “o ruim é quando temos dúvidas, nas aulas presencias o professor responde na hora. Em muitos vídeos da internet não existe essa interação”. O que exige objetividade, clareza e muito planejamento na hora de disponibilizar as aulas em vídeo.
Saiba mais sobre as diferenças entre videoaula, webaula e teleaula, clicando no endereço abaixo: